AUMONT (1993) coloca que as imagens sempre ocuparam espaço na nossa História, assumindo diferentes funções: simbólica (símbolos religiosos), epistêmica (informações a respeito do mundo) e estética (provoca sensações).
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Os bancos de imagens de uso livre podem ou não ser gratuitos, o que implica diversas formas de acesso e serviços oferecidos. Um ponto muito interessante colocado pelo autor é que somente os bancos de imagens podem negociar imagens (intermediando o usuário e o autor), limitando a idéia de globalização que a internet nos traz. As imagens dos bancos pagos podem ser modificadas e utilizadas quantas vezes se desejar. A busca de imagens pode ser feita através de termos ou mesmo de características das imagens que estamos em busca; por exemplo, podemos fazer buscas por termos abstratos (curiosidade, loucura, carinho, etc.), animais e natureza, arte e arquitetura, comida e agricultura, pessoas e estilos de vida, viagens e cultura, entre outros. E também podemos fazer buscas pela cor, plano, número de pessoas, e mais; porém são poucos os bancos de imagens que permitem esse tipo de busca mais detalhada.
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Como colocado no meu post anterior, a catalogação de imagens, seja em um banco de dados, seja em uma unidade de informação, exige um esforço de caráter cognitivo do profissional da informação. Uma imagem pode significar muitas coisas, e esses significados precisam estar cadastrados a fim de que a informação seja recuperada pelo usuário. Por isso mesmo, nos bancos de imagens, a linguagem dos tesauros utilizada possui termos específicos e subjetivos. Um bom exemplo de construção de indexação de imagens está em “Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP”, de BARBIERI, INNARELLI e MARTINS (2002), em que os autores colocam que para cadastra as imagens se valeram de matérias de jornais, revistas, documentos e entrevistas com participantes encontravam nas fotografias.
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Referências
AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas : Papirus, 1993. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8IzbrL5Mm4UC&oi=fnd&pg=PA13&ots=4wvZzIaqgI&sig=3MVLmlDhS2nFnFxm3kZ-dlk0lHM#v=onepage&q&f=true>. Acesso em: 26 set. 2010.
BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS, 1., 2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66.
BASSO, Maristela. O direito internacional da propriedade intelectual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000.
MUÑOZ CASTAÑO, Jesús E. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3., p. 4-18, mar. 2001.
QUEIROZ, Daniela Gralha de Caneda; GONÇALVES, Karen Regina; LOPES, Maria Célia Azevedo. O Direito Autoral. Porto Alegre, 2009. Disponível em: <http://informacaonainternet.blogspot.com/2009/12/o-direito-autoral.html>. Acesso em: 26 set. 2010.